domingo, 28 de agosto de 2011

Forum pobreza relativa

Pobreza relativa
a) Os indicadores que expressam a situação de pobreza de um país emergente como, por exemplo, o Brasil.
b) Que medidas poderiam contribuir para que um conjunto dos povos possa se beneficiar, de maneira equânime, da riqueza produzida e das conquistas tecnológicas obtidas pela humanidade?
Temos que ao analisar o texto, que a definição de pobreza seja ela relativa ou absoluta não se pautar apenas no quantitativo sócio econômico, mais também em outros indexadores necessários a sobrevivência do ser humano, tais como acesso a educação de qualidade, saneamento básico,salários dignos,meios de transportes,entretanto não são apenas essas  necessidades que as ciências e as políticas sociais  devem ter como norte de suas  considerações.
(...) È bastante Provável,que o melhor indicador na atualidade é o  elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (ISU). Que consiste na média ponderada de três indicadores: a renda per capita na paridade de poder aquisitivo; a esperança de vida desde o nascimento da pessoa e a taxa de alfabetização dos adultos. “É um indicador simples para ser relevado, mas considera duas componentes importantes além da renda econômica”
fonte:.http://www.pime.org.br/mundoemissao/pobresfalta.htm
Podemos classificar a pobreza em 3 tipos:
Carência material – envolve os bens como tipo de casa.
Carência financeira – relativo à riqueza.
Carência social – é aquela que está relacionada à educação, conhecimento e letramento.
(...)A pobreza relativa ocorre quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com pessoas de status social comparável".
A única forma de transformar um pais rico, porém de população eminentemente vivendo abaixo da linha de pobreza, muita das vezes beirando a indigência e a medingância, seria o Estado oferecer não soluções paliativas, como os bolsas rendas oferecidos como esmola ao sofrido povo,sim construir fazer valer e implementar medidas sócio econômicas que levem o cidadão a ter condições de crescimento, de poder galgar postos dentro da pirâmide social, em que ele nasce na base,e sem as ferramentas adequadas, dela jamais sairá.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza_relativa, acesso às 15hs do dia 22/08/2011
O fenômeno econômico chamado pobreza e multifacetado, globalizado e um dos principais desafios enfrentados por Estados de todo o mundo,em países da áfrica esse fenômeno adquire proporções de tragédia,sendo o mais triste exemplo das desigualdades existentes entre as economias
. Infelizmente no Brasil desde sempre nos acostumamos a tendência de os ricos cada vez mais ricos e a pobreza sendo disseminada do norte ao do Brasil,com uma das maiores desigualdades na distribuição de renda do planeta,o que nos coloca no final da fila do IDH(índice de desenvolvimento humano), estamos construindo um país desigual,e portanto estamos expostos ao desafio histórico de enfrentar uma herança que remonta a nosso passado colonial e escravocrata,passando pelo patrimonialismo coroados de injustiças sociais que excluem parte significativa de sua população a ter acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania.
Para que pudesse minorar ou mesmo erradicar a pobreza de um país, teríamos que adotar um Estado de bem estar social total, devolvendo ao cidadão em forma de benefícios, todo imposto por ele pago, infelizmente no Brasil o sistema presidencialista de coalização onde vale a máxima franciscana de que é dando que se recebe, o pobre paga o mesmo imposto que o rico, e toda essa fortuna, tem destino certo a corrupção que de tão irraigada em nossas hostes, já não surpreende ninguém.
(...)Para alguns economistas, a desigualdade seria tolerável se houvesse boas perspectivas de mobilidade social – o que depende, por sua vez, da ocorrência de altas taxas de crescimento econômico (acima de 5% ao ano), durante algum tempo. Estimase, por outro lado, que a implementação de políticas de redistribuição de renda seria um meio mais efetivo de redução do número de pobres do que de um crescimento econômico sustentado que ocorresse a taxas consideradas plausíveis, na economia contemporânea (3% ao ano, por exemplo)".
Na atualidade somente a china cresce a esta velocidade, mesmo assim constrói milionários nos centros urbanos, e mantêm miseráveis nos campos.
fonte: apostila de estudos pg. 21

Brasil vive a peculiaridade de mesmo tendo começado seu processo industrial modernizador nos anos de 1930,deixou que a maioria de sua população jamais euferice qualquer beneficio advindo dos tempos modernos que vieram.
Visto a tradição patrimonialista esta impregnada nas entranhas do sistema político brasileiro,onde alianças excusas faz com que as políticas sejam feitas para grupos de poder e ou para a elite detentora das cartas do jogo,o que faz com que sejamos o eterno país do futuro,com a grande massa sendo o que sempre foi,carta fora do baralho
A se considerar o salário mimino pago pelo governo, ou seja R$ 545,00
somos todos uma multidão de miseráveis,isto por que vivemos em centros urbanos, imagine os pobres cidadãos dos confins da Amazônia, que nem salário mínimo tem direito, nem saúde, nem educação,nada.
Baseando-nos nas diversas leituras feitas a respeito do fenômeno pobreza, observamos que mesmo com a melhoria dos indicadores econômicos, a pobreza no Brasil, não da sinais de recrudescimento.
Somos o quinto pais do mundo em extensão territorial, sendo por isso o que ocupa mais da metade da parte sul da America latina.
Políticas publicas implementadas pelos governos (federal, estadual e municipal),no que tange fez-se chegar energia elétrica aos mais distantes rincões do país(programa luz para todos),melhoria do escoamento da produção através da melhoria do sistema viário,crescimento do parque industrial,aumento dos valores pagos pelo bolsa escola,etc.
Porém podemos  observar que nenhuma dessas medidas foi suficiente para combater de forma eficaz a pobreza de nosso povo, que continua vivendo de empregos informais, padecendo do cancro da subnutrição, e o que é pior, sem perspectiva de erradicar doenças tropicais que assolam principalmente as regiões norte e nordeste do país.
Segundo dados do IBGE,no ano de 1987,cerca 40% de nossa população,ou seja 50milhões de pessoas viviam em estado de pobreza absoluta,um terço padeciam de desnutrição,entre 9 e 10 % fazem parte da estatística da mortalidade infantil,cerca de 40%,trabalham no campo em sua maioria como um novo tipo de escravo.
Padecemos de uma concentração de riqueza vergonhosa e as políticas criadas, fazem apenas um paliativo, sem realmente tocar na redistribuição de renda e riquezas dos pais.

(...)
1 John Kenneth Galbraith – Economista norte-americano considerado por muitos o maior expoente econômico da atualidade. Citação publicada na coluna frases na Folha de S Paulo em 2 de novembro de 1997.
Os países pobres e em desenvolvimento são os que mais sofrem com os resultados nocivos dessa apropriação de recursos econômico-financeiros de toda ordem, vale dizer, são os protagonistas da própria desgraça, característica de países dependentes e subservientes. Este processo leva à incapacidade de atender à enorme demanda social, por exemplo, torna-se um obstáculo ainda maior para a educação e a qualificação da massa de mão-de-obra desempregada que está sendo empurrada ao trabalho informal por absoluta falta de capacitação profissional.
O significado da palavra globalização para os ricos e poderosos é inteiramente específico, foi idealizado de forma particular, significando que a difusão desse processo tem uma única finalidade – servir aos seus interesses, baseado no livre mercado, na flexibilização do sistema financeiro e no fim das fronteiras nacionais dos países emergentes, pobres, periféricos etc. Evidentemente esse processo não se aplica aos países desenvolvidos.
Constatamos que no final do século XX, os defensores desse poder financeiro globalizado, travestido de "livre comércio" integralizado, previam que na medida em que a riqueza aumenta, os ricos transferem parcela da poupança gerada aos investimentos na ampliação da capacidade produtiva, conseqüentemente mais empregos seriam criados, maior seria a produção, maior seria a capacidade de consumo da maioria, portanto, maior prosperidade para todos.
O que ocorreu na verdade no Brasil foi um maior distanciamento entre ricos e pobres, o mercado se segmentou, isto é, poucos privilegiados detêm a maior parcela da renda gerada, enquanto a grande parte da população é simplesmente marginalizada do processo central de acumulação. Este processo é liderado pelas grandes corporações, ou melhor, o liberalismo ou a economia de mercado estruturalmente não atendeu às necessidades dos mais pobres, pelo contrário, ampliou ainda mais a pobreza no País".
Observamos todas essas mazelas em nosso cotidiano, o salário mínimo é incapaz de suprir as necessidades básicas de uma família, enquanto nossos políticos votam aumentos e mais aumentos, em uma total falta de sensibilidade e respeito para com a sociedade.

Para que possamos apreender bem os conceitos aqui apresentados, temos que ter em mente que a pobreza pode ser individualizada, enquanto a desigualdade, atinge o conjunto do tecido social,uma da políticas empreendidas pelo governo federal vale a pena ser citada por contribuir com uma quantia ínfima porém salvadora para muitos brasileiros.
(...)O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00). O PBF integra o programa Fome Zero, que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome (MDS, 2008). Veja a esse respeito a Lei 10.836/2004 e o Decreto nº 5.749/2006.
Os dados do programa de inclusão social indicam que 25% da população brasileira são atendidas pelos programas de transferência de renda. A bolsa família possui na atualidade 11,1 milhões de famílias que recebem o benefício. O programa tem contribuído para ajuda a elevar a taxa de crescimento da região mais pobre do país (região nordeste), numa taxa acima da média nacional. Assim, tem contribuído como um fator importante de redução da desigualdade social e da pobreza.
A preocupação com o social continuará recebendo prioridade do governo brasileiro no triênio 2008-2010, apesar da não prorrogação pelo Senado Federal da CPMF em dezembro de 2007, o que provocou uma perda nas receitas do governo federal de R$ 40 bilhões em 2008. O governo federal sinalizou no orçamento da União de 2008 que os incrementos dos programas sociais e os aumentos reais do salário mínimo nos próximos anos continuarão, mas com menor intensidade".
Estimulo ao crescimento e investimento do poder público
Para manter o crescimento do PIB no patamar acima de 4% nos próximos anos exigirá do governo a busca de soluções para algumas questões políticas bastante sensíveis. O peso da carga tributária, o elevado “spread” da taxa de juros, a burocracia e os gastos públicos ineficientes são setores que devem receber uma atenção especial do governo federal. A necessidade de recuperação da capacidade de investimento do poder público na atualidade, situado num patamar muito reduzido do PIB, se apresenta como essencial para o crescimento econômico do país.

Uma das principais preocupações do mundo na atualidade,é de como equacionar as mazelas advindas, da pobreza,das desigualdades, bem como da exclusão social, que em tempos de um mundo globalizado atingem grandes contingentes populacionais em todos os cantos do planeta, mesmo paises ricos possuem sua porção de descamisados, escondidos debaixo do tapete da prosperidade.
Sabemos ao voltarmos nas apostilas já lidas, que após a segunda grande guerra o Estado aumentou sua interferência no meio privado,com a premissa de que a bonança econômica traria a reboque o bem estar social com a conseqüente distribuição equitativa das riquezas produzidas.
O Brasil por estar situado no que conceituam,país em desenvolvimento,vive um curioso paradoxo,a economia vai relativamente bem, porém vários indicadores de pobreza persistem, tais como: saneamento básico incipiente, criminalidade violenta em alta, favelização das áreas no entorno dos grandes centros urbanos,bem como a medigancia e moradores de rua, tudo isso sem que o Estado tome medidas que não simples paliativos eleitoreiros.

Aproveitando o a linha de pensamento de vocês gostaria de colocar uma situação que acredito não ser aplicável na mensuração da pobreza.
Trabalho com programas de transferência de renda e também venho acompanhando toda discussão acerca do Plano Nacional de Erradicação da Pobreza. Nestes programas trabalhamos com critérios de renda per capta, que seria a pobreza absoluta. A população ´que vivencia a situação de ausências das necessidades básicas são divididas em extrema pobreza e pobres; as consideradas extremamente pobre estão no corte de renda até R$70,00 reais per capta, quando ela ultrapassa os R$70,00 são consideradas pobres e se ultrapassa os R$140,00 já não podem contar com alguns benefícios.
Não concordo com esta divisão exata, quantitativa, pois preciso considerar fatores qualitativo. Ao mesmo tempo que a família é extremamente pobre com mais R$1,00 já não seria considerada extremamente pobre e sim pobre.
Agora pergunto o que R$1,00 vai garantir para que esta família mude sua realidade.

Situações como estas impostas no nosso dia a dia nos leva a refletir e questionar a efetividade da Proteção Social no Brasil, mesmo diante de alguns avanços que estamos vivenciando, mas que precisam ser avaliados para chegar a alcançar os objetivos do Plano Nacional de Erradicação da Pobreza.(Ana Paula)

Buscamos em termos comparativos seguir a conceituação dos EUA, do que seja riqueza,podendo ser individualizada ou da nação,este país pai do capitalismo tem hoje a maior divida interna do planeta algo em torno de alguns trilhões de dólares, e ainda ontem, nos ditavam normas de como gerenciar nossa miséria
Países em desenvolvimento ou países emergentes são termos geralmente usados para descreverem  países que possuem  padrões de vida intermediários entre baixo e médio,com uma base industrial em desenvolvimento e um índice de desenvolvimento humano (IDH) variando entre médio e elevado. Este tipo de classificação de países é difícil, visto que não existe uma única definição clara e internacionalmente reconhecida do que seja país desenvolvido,sabendo também que  os níveis de desenvolvimento, econômico e social, podem sofrer variariações muito distintas dentro do grupo dos países considerados em desenvolvimento, sendo que alguns desses países possuem alto padrão de vida médio.
Algumas organizações internacionais, como o Banco mundial, usam classificações estritamente numéricas, baseadas em gráficos e estudos estatísticos e de geopolítica. O Banco Mundial considera todos os países com renda baixa e média como "em desenvolvimento". Na classificação mais recente, as economias foram divididas usando a renda per capita(produto nacional bruto) de 2008 como parâmetro,é neste contesto que o Brasil esta inserido.
(...)Historicamente, as enormes desigualdades sociais, econômicas e culturais expressam uma das características mais marcantes do país. Em anos recentes, percebe-se um crescimento da consciência da sociedade e do governo quanto à necessidade de reverter-se essa condição, criando-se mecanismos de participação e controle social, programas, projetos e ações que indicam um movimento de transformações positivas.
Apesar de possuir grande número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre, mas tem que superar um quadro de injustiça social e desigualdade. As desigualdades sociais estão presentes em todo o país, o que se reflete em uma posição intermediária ocupada pelo Brasil no ranking de países do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Isso significa que ainda há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde, distribuição de renda e emprego.
A redução da pobreza e a luta contra as desigualdades sociais são as grandes prioridades do Programa de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil. Pratica-se uma abordagem avançada e estratégica, baseada no avanço do conhecimento e pesquisa em ciências sociais, com o propósito de subsidiar a formulação de políticas públicas e reforçar a capacitação e treinamento das competências dos recursos humanos.
A pobreza não é relacionada somente à falta de recursos, mas engloba diversos elementos como a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc. Neste sentido, a UNESCO está comprometida com a promoção da conscientização para o fato de que a libertação da pobreza é um direito humano fundamental.
A Organização procura direcionar seu discurso, suas práticas, suas perspectivas e a alocação de seus recursos para instrumentalizar a educação, a cultura, a ciência e a comunicação para promover ações para a redução da pobreza e elevar os índices de desenvolvimento humano dos povos:
  • constituirndo-se num foro de troca de idéias sobre po líticas e práticas internacionais
  • promovendo o intercâmbio e disseminando experiências exitosas na erradicação da pobreza.
A UNESCO acredita que desenvolver o capital social significa fortalecer a sociedade civil por meio de políticas que promovam mudanças reais na qualidade de vida das populações. 
Fonte:http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/poverty-reduction/
A luta é de todos,a sociedade clama por uma distribuição de renda mais equitativa,porém esbarramos no clientelismo político, onde vale mais uma cesta básica por um voto do que criar políticas duradouras,nossa tradição de país de colônia de exploração não de ocupação, criou no brasileiro uma letargia que beira a indolência, nos acostumamos a tudo aceitar, a baixar a cabeça e fingir que a fome e a miséria aqui não acontecem, uma lastima,somos os protótipos de não cidadãos.

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